sábado, 24 de maio de 2008

Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Aprendendo sempre!

Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto. Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las. Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando. Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho. Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei. Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem. Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso. Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas. Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso. Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro. Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso. Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto. Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem. Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida. Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes. Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio. Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos. Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre. Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.

[ Charles Chaplin ]

*ps: puta cara foda!



melancólica
Acordei assim cinzenta como o dia lá fora
Olhando pro horizonte e nada vendo
Vendo apenas a fumaça de uma manhã fria
E vazia
Aaah é aquele vazio de novo
O vazio que chega e invade pela porta da frente sem pedir licença
É aquele vazio que toma conta
O vazio que acompanha
Companheiro das manhãs e das noites frias
É aquela velha sensação do ter e não ter ao mesmo tempo

sábado, 3 de maio de 2008

Nova

Sempre que te vejo assim
linda nua e um pouco nervosa
minha velha alma
cria alma nova
quer voar pela boca
quer sair por aí
e eu digo
calma alma minha
calminha
ainda não é hora de partir
então ficamos
minha alma e eu
olhando o corpo teu
sem entender
como é que a alma entra nessa história
afinal o amor é tão carnal
eu bem que tento
tento entender
mas a minha alma não quer nem saber
só quer entrar em você
como tantas vezes já me viu fazer
e eu digo
calma alma minha
calminha
você tem muito o que aprender


[ zeca baleiro - alma nova ]




alma nova
vida nova
coisas novas
renovaçao
sempre!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Sentir

Sentir o toque
Sentir os lábios
Sentir o abraço
Sentir o corpo
Sentir a alma

Sentir o olhar
Sentir as palavras
Sentir o sorriso
Sentir o suspiro
Sentir a respiração

Sentir arrepio
Sentir frio na espinha
Sentir saudade
Sentir medo
Sentir vontade

Sentir o vento
Sentir o sol
Sentir o frio
Sentir o calor
Sentir o mundo

Apenas sinto
Sinto a vida pulsando em minhas veias
Sinto o sangue correr pelo meu corpo
Sinto a eletricidade que vai do pé à cabeça
Sinto o coração acelerar
Sinto o estômago retorcer
Sinto a cabeça girar
E eu estou a exalar
Exalar a energia através dos meu poros
Exaltar a vida
Porque eu sinto
E vivo