E o que da primeira vez pareceu doce, continua
Mas agora com um toque de pimenta
Mas não aquela que arde e sim aquela que esquenta
Que passa pelas entranhas, pelas veias, escorre pelo corpo todo
É fechar os olhos e se entregar às sensações
Se guiar pelo tato, pelo olfato, pela audição e pelo paladar
Arriscam-se as primeiras palavras
Arriscam-se os primeiros sentimentos
Ter a certeza de quase nada
E ao mesmo tempo não precisar dessas certezas
E não ter medo de mergulhar, se entregar
E o sol que antes se escondia tímido por detrás das nuvens
Hoje mostra a cara irradiante
Mandando embora toda e qualquer sombra que antes aqui entristeciam os dias
Saber respeitar o tempo das coisas, das pessoas e dos acontecimentos
E ser livre pra ser aquilo que se é
Não temer o futuro
Apenas abrir os braços e o que tiver que ser será
canto que é de canto que eu vou chegar
canto e toco um canto que é pra te encantar
canto pra mim qualquer coisa assim sobre você
que explique a minha paz
tristeza nunca mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário