terça-feira, 17 de junho de 2008

Reciclagem Humana

E aí, já fez a sua auto reciclagem?
Ontem conversando com um amigo meu, chegamos a conclusão de que eu estou numa fase de RECICLAGEM, é a palavra ideal para descrever esse processo (se é que posso chamá-lo assim) que estou passando. As coisas estão bem atribuladas pro meu lado, é cada coisa que me acontece... e depois eu não quero ficar surtada! De que jeito me diz?
Estou reciclando tudo! A começar pelos amigos, pessoas estão saindo da minha vida e outras estão entrando, das que já estão algumas se mostram cada vez mais presentes outras nem tanto, amigos antigos renovados, amigos novos que parecem antigos, pessoas mostrando sua verdadeira cara, pessoas de braços abertos pra me receber, pessoas me chutando, pessoas me surpreendendo tanto de uma forma boa como ruim... enfim, to conhecendo muita gente, inclusive gente que eu achava que conhecia, to conhecendo agora de verdade.

E os amores? Amores que vem e vão, amores que estão indo, outros vindo, amigos que viram amores e amores que viram amigos, amores que sumiram, amores que apareceram, amores que machucam, amores que cuidam, amores ausentes, amores presentes, amores correspondidos e não correspondidos, aquele que te quer e você não quer, aquele que você quer demais mas ele não te quer, amores passageiros, amores eternos, amores... sempre eles apagando ou acendendo a luz, a chama, trazem um turbilhão de sentimentos, são eles que fazem a gente se sentir vivo! Sentir a mão suar, o coração bater, apertar, o rosto corar, o estômago doer, retorcer, as borboletas no estômago, as pernas tremerem, o sangue correr, a fome perder, as lágrimas que correm e as noites passadas em claro. A saudade que fica dos momentos vividos, a vontade de querer mais, mais uma chance, de querer viver mais uma vez aquele momento ou de querer esquecer pra sempre tudo o que passou. Os amores nos deixam aflitos, estamos sempre despreparados com o que vem pela frente, porque quando se trata de sentimentos, a coisa fica complicada, e as pessoas nos surpreendem, pegam a gente distraído e nos deixam com o coração na mão, e aí ficamos de um lado para o outro com aquele coração vermelho pulsando, sem saber se jogamos ele fora, se cortamos ao meio, se guardamos numa caixa, se colamos ele de volta em nosso peito... Ao final de tudo ele estará dilacerado, machucado, com feridas que esperam por uma cicatrização, que talvez não dependa de outra pessoa para curá-lo e sim precisa de nós mesmos. Cada um deve tomar conta do seu coração e não deixar na responsabilidade de outra pessoa. Sim, o coração é grande, sempre cabe mais um como diria o ditado, mas temos que tomar cuidado com quem colocamos dentro dele, ele é valioso demais para deixar entrar qualquer um, pra deixar as portas abertas como um supermercado 24h. Por isso peço pra que se identifique, mesmo que o documento se mostre falso mais tarde, afinal estamos sempre sujeitos a decepções, não tem jeito, pois como já disse num texto anterior, a gente tem o péssimo hábito de sempre ESPERAR do outro, e criando assim ilusões, e ilusão e amor são uma péssima combinação. Acho que todo mundo já passou por essa “deliciosa” experiência. E digo não só com os amores, isso vale pra todas as pessoas que fazem parte da nossa vida.

Nossa, acho que eu ia escrever sobre a minha reciclagem né? Haha Mas quando começo a escrever, quando baixa o Chico Xavier aqui eu não me seguro, perco a até o assunto inicial. Hehe Mas na verdade eles também fazem parte dessa minha reciclagem, como não? Tá vendo, essa é uma prova de como os amores movimentam nossas vidas, acabei me perdendo e escrevendo sobre eles, mas pra ser sincera, acho que só voltei a criar um blog e voltar a essa minha vontade de escrever devido a eles.
Não é de todo mal encanação de amores, serve pra alguma coisa no final das contas! XD



[ os amores nunca são insignificantes, afinal se fossem insignificantes não seriam chamados de amores ]

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